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sábado, 29 de maio de 2010

O Primeiro Dia e A Volta para a Oficina

Hoje foi dia de testar o carro após este mês de internação na oficina. Fui trabalhar com ele.
Motor refeito. Carburador limpo e regulado. Embreagem, freios, suspensão, bateria, platinado, condensador, filtros, bombas, correias, mangueiras, alinhamento, balanceamento. Tudo novo, tem que testar.
Como comentei nos primeiros posts deste blog, o Passat TS foi - há 28 anos atrás - o meu primeiro carro na vida. E hoje tive aquela nítida sensação de volta no tempo ao dirigir um TS na rotina diária. A mesma sensação de quase 30 anos atrás. Sensacional. Não tem preço.
Pela manhã o carro acordou fora da oficina pela primeira vez desde a compra há um mês. Dia frio, puxei o afogador e virei a chave na ignição. O motor entrou em funcionamento na primeira tentativa. Deixei alguns minutos aquecendo até que o ponteiro do mostrador de temperatura se movesse. Engatei a primeira marcha e parti rumo ao escritório na hora do rush matutino.
 Meus dois "filhos" na bat-caverna pela manhã

É claro que, ao mergulhar com o TS no trânsito engarrafado da manhã de sexta-feira, passei todo o percurso de 10 quilômetros observando o mostrador da temperatura. E o sistema de arrefecimento funcionou à perfeição. Passando um pouco da metade do mostrador, a ventoinha era acionada e a temperatura tornava a cair.
O carro rodou macio durante todo o trajeto. Sem fumaça, sem ruídos excessivos. E cheguei sem incidentes ao escritório. A única coisa que notei foi que a cada vez que acionava as luzes indicativas de direção o voltímetro oscilava. E só nesta situação oscilava. Verei isto depois.

O Evento
Ao sair do escritório fui à garagem, liguei o carro novamente com o afogador acionado, aguardei esquentar um pouco e pus a mão no câmbio para engatar a primeira marcha. Surpresa! a alavanca estava "boba", meio solta. Tentei encaixar a primeira marcha, nada. Tentei encaixar a segunda marcha, nada. Ré, nada. A única que encaixou foi a 3a marcha. Pensei, "poxa vida, o único ítem que não foi mexido neste mês foi o câmbio".
E pelo jeito precisaria ter sido mexido.
E o pior, o carro estava no sub-solo do prédio. Teria que encarar uma longa rampa de subida só com a terceira marcha e com o motor amaciando. Difícil.
Para não perder tempo e por segurança decidi, então, chamar um guincho. Passou pela minha cabeça que a situação poderia se agravar na tentativa de chegar em casa só com a terceira marcha e acabar ficando parado no meio da rua. 40 minutos depois chegou o guincho.
Guincho e entradas de garagens no sub-solo não combinam. Eu teria que levar o carro rampa acima. A terceira marcha teve que ser encaixada na marra e tive que permanecer segurando a alavanca (que tentava escapar) durante o "treinamento" para a subida da rampa. Tomei distância da rampa para pegar um embalo, coloquei o giro alto, embreagem (ainda bem que era nova) pressionada, lá fui eu rampa acima. Quase não deu.
O carro foi guinchado e seguimos rumo à oficina. O diagnóstico foi de rompimento do trambulador do câmbio. Segundo o dono da oficina, um serviço barato. E o câmbio foi o único item não mexido antes.
Aproveitando a volta à oficina eles - além da troca do trambulador - recolocarão o protetor do cárter, esquecido na montagem, e a correção da ligação do conta-giros.
No fim, o carro passou apenas uma noite fora da oficina. Já está lá novamente e agora só retornará na segunda-feira.

Carro antigo é assim. Vou descobrindo os problemas e corrigindo. Daqui a pouco esgotam-se as possibilidades de problemas. Assim também foi com o Puma.

Abraço, 
@MarceloSCamara
e-mail: semeuTSfalasse@marcelocamara.com

2 comentários:

  1. Falou tudo, só teve essa dorzinha de cabeça com o câmbio porque ele passou batido. Olhei as fotos do carro no macaco, como está bonito!
    Ja ja os relatos serão de alegrias, novos presentes pro carro e fotos de passeios. Que assim seja!

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  2. Amanhã ele volta. Estão testando tudo.
    Abraço.

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